A Justiça Eleitoral condenou o prefeito eleito de Campestre de Goiás, Esmeraldo Correia Guimarães, por divulgar uma pesquisa eleitoral considerada irregular durante a campanha de 2024. A sentença, proferida pela juíza Zulailde Viana Oliveira, da 20ª Zona Eleitoral de Palmeiras de Goiás, determinou uma multa de R$ 53.205,00 ao político e ao instituto responsável pelo levantamento, o IPOP Cidades e Negócios EIRELI.
Irregularidades na pesquisa
O processo revelou que a pesquisa, divulgada amplamente nas redes sociais de Esmeraldo, apresentava diversas falhas graves. Entre elas, estavam:
- Ausência de dados obrigatórios sobre o perfil dos entrevistados, como sexo, idade e localidade.
- Falta do envio do relatório completo, obrigatório por lei, com os resultados e metodologia aplicados.
Apesar de o prefeito eleito ter alegado que não foi o responsável pela contratação do levantamento, a Justiça comprovou sua participação ativa na disseminação dos resultados, configurando a infração eleitoral.
Impacto no processo eleitoral e na gestão futura
A condenação de Esmeraldo Guimarães lança dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral em Campestre de Goiás e pode prejudicar a legitimidade de sua gestão, que terá início em 2025. Embora a decisão não interfira diretamente em sua posse, ela evidencia problemas éticos e jurídicos que podem comprometer a confiança da população em sua liderança.
Para especialistas, o caso reforça a importância da fiscalização eleitoral e o papel das instituições na garantia de processos democráticos justos. A divulgação de pesquisas fraudulentas não só viola a legislação, mas também influencia de forma injusta a opinião pública, desequilibrando a disputa política.
Repercussão local
A decisão gerou reações diversas na cidade. Enquanto aliados de Esmeraldo defendem que o erro foi técnico e sem intenção de fraude, adversários políticos utilizam o episódio para questionar sua conduta ética.
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